quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Filosofos da Educação: Pitágoras


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Embora a existência histórica de Pitágoras seja colocada em dúvida por muitos estudiosos, parece haver exagero em tal posição. De qualquer forma, é importante saber que a vida desse filósofo está envolvida por um véu de lendas. Platão e Aristóteles aparentemente desconheceram a doutrina filosófica atribuída a Pitágoras, mas Aristóteles chega a mencionar os "pitagóricos".

Talvez Pitágoras não tenha deixado qualquer obra escrita. Mas o que se sabe, com certeza, é que os primeiros trabalhos expondo a doutrina dessa escola filosófica foram escritos por Filolau, um contemporâneo de Platão.

Segundo a lenda, Pitágoras nasceu na ilha de Samos, Ásia Menor, por volta do primeiro quarto do século 6 a.C., tendo falecido ao fim desse mesmo século. Aristocrata, teria deixado a ilha por aversão à tirania de Polícrates, passando, então, a visitar santuários gregos e o Egito.

Por volta de 530 a.C. teria se fixado na cidade de Crotona, na Magna Grécia, onde passou a se dedicar ao ensino e à política. Ao que parece, a confraria fundada por Pitágoras teve atuação decisiva na derrota que, em 510 a.C., Crotona infligiu à cidade de Sibaris. Depois, contudo, Pitágoras e seus partidários aristocratas teriam sido derrotados por um partido democrático. Não se tem notícia sobre as causas da morte do filósofo, mas alguns estudiosos acreditam que ele poderia ter sido assassinado em uma perseguição política. De qualquer forma, no ano 500 a.C. Pitágora já não vivia.

Pitagorismo
Sob o aspecto religioso, a escola filosófica iniciada por Pitágoras defende a crença na imortalidade da alma, cuja purificação ocorreria através de sucessivas reencarnações em corpos vivos, até que ela viesse a ter condição de libertar-se dos invólucros mortais, a fim de confundir-se, definitivamente, com o espírito divino.

No que se refere à ética, a doutrina pitagórica não fugiu ao esquema geral da cultura grega daquele tempo, reconhecendo-se, entretanto, que os discípulos de Pitágoras buscaram acentuar a consciência do dever, a auto-reflexão e uma nítida tendência a se espiritualizar a vida.

Do ponto de vista dos estudos científicos, não é possível ver a escola de Pitágoras como uma unidade. Dois caminhos foram adotados: o da teoria matemática (incluindo a astronomia e a medicina) e o da doutrina metafísica, que veio a ser denominada doutrina dos números e, segundo consta, foi exposta pela primeira vez por Filolau.

Números e música
O sistema numérico foi objeto de profunda meditação pelos pitagóricos e chegou-se a resultados significativos no campo da geometria, como o chamado teorema de Pitágoras.

Mas os descobrimentos de maior alcance ocorreram no campo da música: a verificação de que os intervalos musicais se expressam através de proporções aritméticas. Pitágoras teria descoberto a relação numérica entre o comprimento das cordas e as notas musicais por elas produzidas quando vibram, evoluindo, a seguir, para a idéia de que se deve procurar uma explicação para o universo não na matéria, e sim nos números, pois os objetos sensíveis são as suas representações.

Dualismo e conciliação de opostos

Na astronomia, a observação dos astros sugeriu aos pitagóricos a idéia de que uma ordem domina o universo. Evidências dessa ordem estariam na sucessão de dias e noites, na alternância das estações, no movimento das estrelas. Por esse motivo, o mundo é denominado por Pitágoras de kósmos, palavra intraduzível na qual estariam presentes as idéias de ordem, correspondência e beleza.

Os pitagóricos defenderam a concepção segunda a qual, assim como os números se compõem da soma de pares e ímpares, as coisas também encerram determinações opostas, como as de "limitado" e "ilimitado". Daí decorre que toda a realidade é vista como uma conciliação de opostos.

O pitagorismo assumiu, assim, um caráter dualista, superado, entretanto, graças à seguinte tese: como do "uno" primitivo teriam brotado as séries de números pares e de números ímpares, todas as antíteses observadas no universo acabariam também por culminar em uma grande unidade harmônica.

Esse matiz metafísico não estimulava investigações de caráter estritamente científico, mas permanece como exemplo de que os pitagóricos pressentiram que as leis do universo podem ser traduzidas em expressões matemáticas.

Revividas no século anterior ao surgimento do cristianismo, as doutrinas pitagóricas revestiram-se de claro caráter religioso - o neopitagorismo -, defendendo o dualismo espírito-matéria, considerando a matéria como algo impuro e mau, e enxergando o corpo como um cárcere de onde o espírito, ali encerrado para castigo, há de procurar libertar-se através da purificação.


Fonte:
http://educacao.uol.com.br

Saiba mais:
nucleopitagoras.fotoblog.uol.com.br
educacao.uol.com.br/biografias/pitagoras.jhtm
vestibular.uol.com.br/.../03/teorema-de-pitagoras

Filósofos da Educação: Immanuel Kant

“Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço.”



"Age de maneira tal que a máxima de tua ação sempre possa valer como princípio de uma lei universal." Assim o filósofo Immanuel Kant formulou o "imperativo categórico". Ao buscar fundamentar na razão os princípios gerais da ação humana, Kant elaborou as bases de toda a ética moderna.

Immanuel Kant era filho de um pequeno artesão e passou toda a vida em sua pequena cidade natal, Königsberg.

Estudou no Colégio Fredericianum e na Universidade de Königsberg. Em 1755, doutorou-se em filosofia. Depois de alguns anos trabalhando como preceptor para filhos de famílias abastadas, passou a dar aulas privadas na universidade. Em 1770, tornou-se catedrático em matemática e lógica na Universidade de Königsberg.

Kant era conhecido por ser um homem metódico e de saúde frágil. Não se casou nem teve filhos, dedicando toda sua vida à elaboração de uma das obras mais importantes da história da filosofia.

Ao estudar a questão do conhecimento, investigando seus limites, suas possibilidades e suas aplicações, Kant elaborou sua obra capital, a "Crítica da Razão Pura", publicada em 1781.

O filósofo também se ocupou do problema da moral. A "Crítica da Razão Prática", publicada em 1788, discute os princípios da ação moral, a ação do homem em relação aos outros e a conquista da felicidade.

Kant tornou-se um filósofo respeitado e conhecido. Contudo, devido a suas idéias sobre religião, foi proibido de escrever ou dar aulas sobre assuntos religiosos pelo rei Frederico Guilherme II, da Prússia, em 1792.

Cinco anos depois, com a morte do rei, Kant viu-se desobrigado de obedecer à censura, publicando um sumário de suas idéias religiosas em 1798.

Além de obras sobre o conhecimento, a moral e a religião, Kant escreveu várias obras sobre estética, sendo a mais importante a "Crítica da Faculdade de Julgar".

Kant faleceu em 1804, de uma doença degenerativa, dois meses antes de completar 80 anos.

Referencias Bibliográficas:
http://www.mundodosfilosofos.com.br/kant.htm

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Filósofos da Educação: Comenius

“Não se consegue de uma só semente produzir a mesma árvore? De um só método farei alunos capazes”.

Jan Amos Komenský ou João Amós Comenius, educador Checo, nasceu em 28 de março de 1592 na cidade Nivnitz que fica na Moravia (região da Europa Central pertencente ao Reino da Boêmia – antiga Tcheco-Eslováquia).
Filho de Martinho e Ana, também eslavos, eram cristãos adeptos dos Irmãos Morávios. Aos 12 anos de idade, Comenius perdeu seus pais e suas duas irmãs (Ludmila e Suzana), vitimados por uma peste que dizimou a cidade, tendo ficado só. Em razão disso, foi obrigado a viver em Nivnice com uns tutores rudes que lhe deram pouca atenção. Numa escola dos Irmãos Morávios aprendeu rudimentos de leitura, escrita, cálculo e catecismo – ensinamentos esses suficientes para despertar nele o desejo e prepará-lo para se tornar um grande erudito.
Em sua juventude, a escola da época era um lugar de sombria seriedade, desprovida de atrativos. Exigia dos meninos postura de adultos, exercício exacerbado da memorização, verbalismo extremo e praticava-se pedagogia da palmatória. Concluído os estudos secundários, Comenius fez opção pela carreira eclesiástica: estudou Teologia na Universidade Calvinista de Herbon, na Alemanha onde adquiriu uma boa bagagem cultural.
Como estudante apresentou duas teses de doutorado: “Problemata miscelania” e “Syloge quaestiorum controversum”, ambas alvo de elogios de seus Professores. Em busca de conhecimentos sobre astronomia e matemática transferiu-se para Heidelberg e então retornou à sua terra natal com intenção de colocar em prática os conhecimentos adquiridos.
Segundo Covello (1991), conscientes do valor de Comenius as autoridades Holandesas propõem a publicação de todas as suas obras pedagógicas, muitas das quais já bastante conhecidas no País. Na Holanda viveu feliz tendo uma vida reconfortante e sem dificuldades financeiras graças ao reconhecimento de suas qualidades e competências. No final de sua vida, dedica-se a ser um apologista da paz, defendendo a fraternidade entre os povos e os credos religiosos.
Casou-se e teve dois filhos com Madalena Vizovska. Em 1670, antes de morrer com quase 80 anos, Comenius ainda escreveu um resumo dos princípios pedagógicos que defendeu.
Segundo Covello (1991), em 1956, a Conferência Internacional da UNESCO, realizada em Nova Delhi,  deliberou a publicação das obras de Comenius e elege o filósofo como um dos primeiros propagadores das ideias que inspiram a UNESCO por ocasião de sua fundação.

Comenius escreveu mais de 200 obras, sendo as principais:

O Labirinto do mundo, (1623)
Didática Checa, (1627)
Guia da escola materna, (1630)
Porta aberta das línguas, (1631)
Didática Magna, (1631)
Novíssimo método das línguas (1647)
O mundo ilustrado (1651)
Consulta universal sobre o melhoramento dos negócios humanos (1657)
O anjo da paz (1667)
A única coisa necessária (1668).

“Se, portanto, queremos Igrejas e Estados bem ordenados e florescentes e boas administrações, primeiro que tudo ordenemos as escolas e façamo-las florescer, a fim de que sejam verdadeiras e vivas oficinas de homens e viveiros eclesiásticos, políticos e econômicos. Assim facilmente atingiremos o nosso objetivo; doutro modo, nunca o atingiremos”. (Comenius; 1966, p. 71)

REFERÊNCIAS
http://comeniusfae.wordpress.com/biografia-e-principais-obras/
http://adidatica.worprees.com/comenius-e-a-didatica-magna/
http://www.pedagogia.com.br/biografia/comenius.php

Filósofos da Educação: Platão

“Uma  vida não questionada não merece ser vivida.”


Platão

Platão nasceu em 427 a.C. Era filho de Perectioné e Aríston, homem rico cuja genealogia remontava aos primórdios de Atenas. Aríston deu ao filho, a quem chamou de Arístocles, a melhor educação que se poderia dar a alguém naquela época. Platão - palavra que se utilizava para designar homens com ombros largos - foi à alcunha que Arístocles adquiriu, ainda novo, por causa da sua constituição física. Platão não teve esposa, nem deixou filhos.
No princípio dedicou-se à poesia, tendo posteriormente deixado o cultivo das musas para se entregar à Filosofia. Ainda jovem familiarizou-se com Crátilo, discípulo de Heráclito e, por seu intermédio, com a doutrina heraclitiana. Quando conheceu Sócrates (409 a.C.) tinha dezoito anos de idade. Acompanhou-o durante dez anos, até à sua morte em 399 a.C..
O processo e a condenação de Sócrates  - acusado de corromper a juventude e de não acreditar nos deuses da cidade - deixaram Platão profundamente abalado.  A partir dessa altura, não deixou de procurar ver em que medida poderia contribuir para melhorar a vida política e a constituição do estado. Deu-se conta que essa melhoria somente poderia ser efeituada através da Filosofia.
"Vi que o gênero Humano não mais seria libertado do mal se antes não fossem ligados ao poder os verdadeiros filósofos, ou os regedores do estado não fossem tornados, por divina sorte, verdadeiramente filósofos." (Platão, Carta VII).
Em risco de ser perseguido, por ser aluno de Sócrates, Platão viajou para o Egito, para a Sicília e para a Itália. No Egito aprendeu tudo sobre o relógio de água que  mais tarde  introduziu na Grécia. Em Itália conheceu o trabalho de Pitágoras e começou a apreciar o valor da Matemática.
Quando retornou a Atenas,  por volta de 387 a.c., Platão fundou uma escola denominada Academia à frente da qual se manteve até à sua morte, em 347 a.C. Profundamente decepcionado com a sua própria experiência política, dedicou-se à educação dos jovens que iriam assumir cargos de governo no futuro e que, assim, seriam capazes de melhorar a liderança política das cidades da Grécia.
Platão é, não só um dos maiores Filósofos de todos os tempos, como um dos maiores escritores da História da Humanidade. Deixou cerca de trinta textos sob a forma de diálogo. Diálogos que não têm Platão como protagonista. Na maioria, é Sócrates que aparece como figura principal e pensa-se que, nos primeiros, Platão estará realmente a exprimir o pensamento do mestre.





sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Filósofos da Educação: Sócrates






Sócrates


Nascido no demo de Álopécia - Atenas, por volta de 470 ou 469 a.C. Era filho de um escultor,Sofrônico,e de uma parteira, Fenarete, seguiu os passos do pai, ao estudar seu ofício.
Sócrates nasceu em uma família de razoável condições financeiras, mas com o passar dos anos chegou a pobreza.
Quando criança recebeu uma educação clássica, que incluía ginástica, música e gramática.
Na juventude recebeu a educação típica da juventude do final do século 5 ateniense. A influência mais importante no seu desenvolvimento intelectual era a sua interação com os sofistas que frequentavam.
Homem feito chamava atenção não só pela sua inteligência, mas também pela estranheza de sua figura e seus hábitos. Corpulento, baixo, nariz chato, boca grande, olhos saltados, vestes rotas, pés descalços, costumava fiar horas mergulhado em seus pensamentos. Quando não estava meditando solitário, conversava com seus discípulos, procurando ajudá-los na busca da verdade.
Foi Casado com Xantipa, mulher de temperamento difícil, nunca priorizou sua família, sempre entregue ao exercício dos dons de que era dotado. Teve três filhos.
Sócrates tinha um profundo respeito pelos costumes religiosos.
Ele desprezava a política e não se adaptava à vida pública, embora tenha exercido algumas funções no quadro político, inclusive como soldado. Sócrates participou em três campanhas militares na Potidaea (432-429), Delium (424) e Anfípolis (422) e distinguiu-se com a sua coragem, vigor físico e da indiferença espartana perto a dureza dos elementos.
Sócrates criou um método de investigação do conhecimento através da maiêutica "técnica de trazer a luz" no qual, por meio de sucessivas questões, se chegava à verdade. Esse caminho usado por Sócrates era um verdadeiro “parto”, onde ele induzia os seus discípulos a praticarem mentalmente a busca da verdade última.
O princípio da filosofia de Sócrates estava na frase "conhece-te a ti mesmo". Antes de lançar-se em busca de qualquer verdade, o homem deve antes analisar-se e reconhecer sua própria ignorância. Sócrates inicia sua discussão e conduz seu interlocutor a tal reconhecimento, através do diálogo, que a primeira fase do seu método em busca da verdade. Para ele existiam verdades universais, válidas para toda a humanidade em qualquer espaço e tempo. Para encontrá-las era necessário refletir sobre elas, descobrir suas razões.
Conhecemos seus pensamentos e ideias através das obras de dois de seus discípulos: Platão e Xenofontes. Infelizmente, Sócrates não deixou por escrito seus pensamentos.
Conta-se que no Oráculo de Delfos, o deus Apolo declarou que Sócrates era o homem mais sábio de Atenas, e Sócrates que costumava dizer: “Só sei que nada sei”, frase que se tornou síntese de seu pensamento, concluiu que era sábio porque era o único que sabia que nada sabia.
Política e moral eram temas frequentes em Atenas. Sócrates achava que a Pólis grega deveria ser governada por aqueles que detinham o conhecimento, uma espécie de “aristocracia dos sábios”. O filósofo não era a favor da democracia grega como era praticada em Atenas.
Sócrates acreditava na imortalidade da alma. Foi com essa crença que, condenado à morte pelos governantes de Atenas, acusado de corromper a juventude e de desrespeito aos deuses, não aceitou ajuda para fugir da cidade.
Da condenação à sua sentença, Sócrates preferiu manter-se em Atenas, aproveitando o momento para discutir a imortalidade da alma com seus alunos. Foi condenado a tomar cicuta, um tipo de veneno letal. Morreu em 399 a. C.aos 71 anos.

Referências Bibliográficas:




domingo, 3 de novembro de 2013

Filósofos da Educação: Paulo Freire



Paulo Reglus Neves Freire, educador brasileiro. Nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife, Pernambuco.

Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África. Pelo mesmo motivo, sofreu a perseguição do regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forçado ao exílio. 

O educador apresentou uma síntese inovadora das mais importantes correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos. 

A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart. 

A carreira no Brasil foi interrompida pelo golpe militar de 31 de março de 1964. Acusado de subversão, ele passou 72 dias na prisão e, em seguida, partiu para o exílio. No Chile, trabalhou por cinco anos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária (ICIRA). Nesse período, escreveu o seu principal livro: Pedagogia do Oprimido (1968). 

Em 1969, lecionou na Universidade de Harvard (Estados Unidos), e, na década de 1970, foi consultor do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), em Genebra (Suíça). Nesse período, deu consultoria educacional a governos de países pobres, a maioria no continente africano, que viviam na época um processo de independência. 

No final de 1971, Freire fez sua primeira visita a Zâmbia e Tanzânia. Em seguida, passou a ter uma participação mais significativa na educação de Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. E também influenciou as experiências de Angola e Moçambique. 

Em 1980, depois de 16 anos de exílio, retornou ao Brasil, onde escreveu dois livros tidos como fundamentais em sua obra: Pedagogia da Esperança (1992) e À Sombra desta Mangueira (1995). Lecionou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 1989, foi secretário de Educação no Município de São Paulo, sob a prefeitura de Luíza Erundina. 

Freire teve cinco filhos com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira. Após a morte de sua primeira mulher, casou-se com uma ex-aluna, Ana Maria Araújo Freire. Com ela viveu até morrer, vítima de infarto, em São Paulo. 

Freire recebeu prêmios como: Educação para a Paz (das Nações Unidas, 1986) e Educador dos Continentes (da Organização dos Estados Americanos, 1992).







REFERENCIAS - SITES

E-Bibliografias. BIBLIOGRAFIA DE PAULO FREIRE. Disponível em: http://www.e-biografias.net/paulo_freire/>. Data de acesso 03/11/2013.

Pedagogia e Didática. PAULO FREIRE: BIBLIOGRAFIA RESUMIDA - O CAMINHO DE UM EDUCADOR. Disponível em: http://pedagogiadidatica.blogspot.com.br/2007/12/paulo-freire-biografia-resumida-o.html>. Data de acesso: 03/11/2013.

Concepções de Escola, Ensino e Aprendizagem: Ideias de autores consagrados na área de educação sobre a Escola, o Ensino e a Aprendizagem. PAULO FREIRE - BIBLIOGRAFIA. Disponível em: http://letrasunifacsead.blogspot.com.br/p/paulo-freire-biografia.html>. Data de acesso: 03/11/2013.

Slideshare. Conhecendo Paulo Freire: uma introdução à vida e à obra do patrono da educação brasileira. Disponível em: http://www.slideshare.net/PriscilaAristimunha/conhecendo-paulo-freire-uma-introduo-vida-e-obra-do-patrono-da-educao-brasileira-15435856>. Data de acesso: 03/11/2013.